Como futuro jornalista eu estou meio atrasado na transmissão da informação, mas é que estou realmente com pouco tempo para escrever e já devia ter feito um post sobre isto antes. Então, vamos a isto!
O facto é que no dia 8 de Janeiro deste ano o Parlamento português aprovou o projecto de lei que legaliza o matrimónio homossexual, mas rejeitou a adopção por parte dos casais gays. Mesmo assim, o acontecido foi comemorado pela comunidade GLBT pois representa um primeiro passo na conquista de igualdade de direitos.
Como este não é um blog meramente jornalístico e eu tenho a liberdade de expressar a minha opinião, tenho a dizer que essa “conquista” já veio tarde. Pela minha vivência em Portugal consigo notar claramente que o país é muito preso ao seu tradicionalismo e conservadorismo e aqui é natural “fechar os olhos” para estas questões “anti-moralistas”, não só com o homossexualismo, mas também com questões que envolvem, por exemplo, racismo, violência contra a mulher, aborto e drogas.
Prova do que estou dizendo é que foi feita uma pesquisa de opinião pública sobre o casamento homossexual e o resultado é que 49,5%, quase metade do país, é contra a união desses casais. Uma mentalidade um tanto quanto atrasada, ao meu modo de vista, se comparado, por exemplo, à Espanha que já permite esse tipo de união desde Julho de 2005.
Mas os passos para a conquista GLBT ainda não foiram dados com os dois pés, isto porque o projecto de lei tem que ser promulgado pelo Sr. Cavaco Silva, Presidente da República, que pertence ao partido de direita (mais conservador e que votou contra o projecto na Assembleia). O jeito é esperar a promulgação, ou não.
O mais interessante é que, aproveitando a onda da polémica homossexual, a Coordenação Nacional para a Infecção VIH/SIDA resolveu colocar na TV, e na maioria das vezes em horário nobre, dois spots publicitários contra a SIDA [AIDS] intitulados “A prevenção faz parte da rotina” e que são protagonizados por casais de homens. Disponibilizo aqui as propagandas para quem tiver interesse em assistir:
E como diria uma amiga: “Fico a imaginar o meu avô, lá no baixo Alentejo, a ver esta publicidade e a pensar que o mundo está perdido”!
Mas é assim que as coisas funcionam, as mudanças são sempre abertas à resistência e as “conquistas” são alcançadas aos poucos, quer seja no homossexualismo, direitos da mulher, racismo ou o que for!
O facto é que no dia 8 de Janeiro deste ano o Parlamento português aprovou o projecto de lei que legaliza o matrimónio homossexual, mas rejeitou a adopção por parte dos casais gays. Mesmo assim, o acontecido foi comemorado pela comunidade GLBT pois representa um primeiro passo na conquista de igualdade de direitos.
Como este não é um blog meramente jornalístico e eu tenho a liberdade de expressar a minha opinião, tenho a dizer que essa “conquista” já veio tarde. Pela minha vivência em Portugal consigo notar claramente que o país é muito preso ao seu tradicionalismo e conservadorismo e aqui é natural “fechar os olhos” para estas questões “anti-moralistas”, não só com o homossexualismo, mas também com questões que envolvem, por exemplo, racismo, violência contra a mulher, aborto e drogas.
Prova do que estou dizendo é que foi feita uma pesquisa de opinião pública sobre o casamento homossexual e o resultado é que 49,5%, quase metade do país, é contra a união desses casais. Uma mentalidade um tanto quanto atrasada, ao meu modo de vista, se comparado, por exemplo, à Espanha que já permite esse tipo de união desde Julho de 2005.
Mas os passos para a conquista GLBT ainda não foiram dados com os dois pés, isto porque o projecto de lei tem que ser promulgado pelo Sr. Cavaco Silva, Presidente da República, que pertence ao partido de direita (mais conservador e que votou contra o projecto na Assembleia). O jeito é esperar a promulgação, ou não.
O mais interessante é que, aproveitando a onda da polémica homossexual, a Coordenação Nacional para a Infecção VIH/SIDA resolveu colocar na TV, e na maioria das vezes em horário nobre, dois spots publicitários contra a SIDA [AIDS] intitulados “A prevenção faz parte da rotina” e que são protagonizados por casais de homens. Disponibilizo aqui as propagandas para quem tiver interesse em assistir:
E como diria uma amiga: “Fico a imaginar o meu avô, lá no baixo Alentejo, a ver esta publicidade e a pensar que o mundo está perdido”!
Mas é assim que as coisas funcionam, as mudanças são sempre abertas à resistência e as “conquistas” são alcançadas aos poucos, quer seja no homossexualismo, direitos da mulher, racismo ou o que for!