Para quem não vive em Portugal, mas está a acompanhar as notícias, a situação do país não anda fácil. Resolvi fazer um resumo dos últimos acontecimentos do país para terem uma ideia da crise em Portugal.
Para começar, no dia 12 de Março o povo português saiu às ruas para protestar contra a chamada “Geração à rasca”. Um protesto que reivindica o direito ao emprego, o fim da precariedade, a melhoria das condições de trabalho e o reconhecimento das qualificações.
E porque tanto protesto? O facto é que a crise económica que anda a assolar a Europa, fez com que o Governo português, desde o ano passado, apresentasse medidas de austeridade, ou seja, medidas severas na tentativa de resolver os problemas de deficit económico do país e que tocam directamente o povo, como aumento dos impostos, cortes salariais e de subsídios, etc.
Em meio à crise económica, o Governo português precisava ainda apresentar à União Europeia a quarta edição do chamado PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento), que são novas medidas de austeridade para resolver o deficit, ou seja, mais cortes salariais, mais impostos, privatizações, etc.
Mas antes de apresentar o PEC IV à Europa, o Governo precisava ainda aprovar estas medidas dentro da própria Assembleia. Como devem imaginar, a indignação popular com o novo PEC era enorme. O partido de oposição ao governo (PSD), que é maioria na Assembleia, reprovou o dito PEC IV, o que levou o Primeiro-Ministro de Portugal, José Sócrates (PS), a pedir demissão do seu cargo no dia 24 de Março. Gerando assim uma crise política em meio ao caos económico.
Neste post, não serei partidário e nem entrar em pormenores sobre jogos políticos que envolveram a demissão do Primeiro-Ministro.
Em suma, já não bastasse a crise económica que está a deixar todos em pânico, Portugal passará por Eleições Legislativas para a Assembleia da República no dia 5 de Junho. Um facto bizarro é que o próprio Primeiro-Ministro demissionário, José Sócrates, será candidato nestas eleições. É isso mesmo que você acabou de ler!
Enquanto isso, o Ministro das Finanças de Portugal, Teixeira dos Santos, declarou ao país que Portugal só tem dinheiro para pagar suas despesas até Maio.
Com essa declaração, acho que fica claro o desespero financeiro que o país se encontra. Não havendo mais hipóteses, Portugal teve que apelar à ajuda financeira externa.
Neste momento, os representantes do FMI (Fundo Monetário Internacional) estão em terras luso analisando cada uma das áreas do governo, entrevistando políticos, representantes de classes sociais e trabalhadoras, tentando entender a real situação do país e as possibilidades de cumprimento de um empréstimo bilionário.
Estuda-se um empréstimo ao país na casa dos 80 bilhões de euros [80 mil milhões de euros em Portugal] para serem pagos nos próximos dois anos e com juros da dívida pública que já ultrapassam os 10%.
Enquanto isso o povo português, e nós imigrantes que estamos aqui a viver, ficamos a espera deste futuro incerto, com medo das grandes dificuldades que se avizinham e a espera das medidas que definitivamente vão custar ao povo por longos anos.
Para começar, no dia 12 de Março o povo português saiu às ruas para protestar contra a chamada “Geração à rasca”. Um protesto que reivindica o direito ao emprego, o fim da precariedade, a melhoria das condições de trabalho e o reconhecimento das qualificações.
E porque tanto protesto? O facto é que a crise económica que anda a assolar a Europa, fez com que o Governo português, desde o ano passado, apresentasse medidas de austeridade, ou seja, medidas severas na tentativa de resolver os problemas de deficit económico do país e que tocam directamente o povo, como aumento dos impostos, cortes salariais e de subsídios, etc.

Mas antes de apresentar o PEC IV à Europa, o Governo precisava ainda aprovar estas medidas dentro da própria Assembleia. Como devem imaginar, a indignação popular com o novo PEC era enorme. O partido de oposição ao governo (PSD), que é maioria na Assembleia, reprovou o dito PEC IV, o que levou o Primeiro-Ministro de Portugal, José Sócrates (PS), a pedir demissão do seu cargo no dia 24 de Março. Gerando assim uma crise política em meio ao caos económico.
Neste post, não serei partidário e nem entrar em pormenores sobre jogos políticos que envolveram a demissão do Primeiro-Ministro.
Em suma, já não bastasse a crise económica que está a deixar todos em pânico, Portugal passará por Eleições Legislativas para a Assembleia da República no dia 5 de Junho. Um facto bizarro é que o próprio Primeiro-Ministro demissionário, José Sócrates, será candidato nestas eleições. É isso mesmo que você acabou de ler!
Enquanto isso, o Ministro das Finanças de Portugal, Teixeira dos Santos, declarou ao país que Portugal só tem dinheiro para pagar suas despesas até Maio.
Com essa declaração, acho que fica claro o desespero financeiro que o país se encontra. Não havendo mais hipóteses, Portugal teve que apelar à ajuda financeira externa.
Neste momento, os representantes do FMI (Fundo Monetário Internacional) estão em terras luso analisando cada uma das áreas do governo, entrevistando políticos, representantes de classes sociais e trabalhadoras, tentando entender a real situação do país e as possibilidades de cumprimento de um empréstimo bilionário.
Estuda-se um empréstimo ao país na casa dos 80 bilhões de euros [80 mil milhões de euros em Portugal] para serem pagos nos próximos dois anos e com juros da dívida pública que já ultrapassam os 10%.
Enquanto isso o povo português, e nós imigrantes que estamos aqui a viver, ficamos a espera deste futuro incerto, com medo das grandes dificuldades que se avizinham e a espera das medidas que definitivamente vão custar ao povo por longos anos.
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