Nesse fim de semana, 25 de Abril, Portugal comemorou os 35 anos de Governo Democrático e todos os meios de comunicação fizeram matérias especiais sobre o tema.
O Expresso, jornal de grande circulação em Portugal, deu espaço para o assunto, mas foi outra matéria que me chamou a atenção.
Intitulada "Um clube pouco recomendável", a reportagem de uma página trás uma grande foto das torres do Congresso Nacional em Brasília e para minha vergonha e de todos os brasileiros, faz um histórico dos grandes escândalos de corrupção e desvio de dinheiro do nosso Governo.
O subtítulo diz:
O Expresso, jornal de grande circulação em Portugal, deu espaço para o assunto, mas foi outra matéria que me chamou a atenção.
O subtítulo diz:
"Mais desacreditados do que nunca, se é que isso é possível, deputados e senadores estão a ser alvo de uma série de denúncias de corrupção"
Na matéria, a repórter explica aos portugueses que "nos gabinetes de Brasília funciona um clube de amigos que, ao invés de representar a sociedade civil, legisla em interesse próprio".
Diversos escândalos envolvendo dinheiro público foram citados, como o pagamento de viagens ao exterior para parentes de deputados, auxílio para políticos que têm casa própria, o planejamento de aumento salarial dos parlamentares, horas extras pagas a funcionários de férias e o caso do corregedor-geral da Câmara, Edmar Moreira, que omitiu do seu Imposto de Renda a posse de um castelo avaliado em 8,4 milhões de euros, valor incompatível com seus rendimentos.
Mas, para a jornalista da matéria, Maria Trefaut, a maior crise ética foi o regresso de Fernando Collor de Mello a um cargo de destaque no Senado com a parecer do Presidente Lula. Para relembrar, Collor sofreu impeachment por envolvimento em uma rede de corrupção. A jornalista ainda completa:
Diversos escândalos envolvendo dinheiro público foram citados, como o pagamento de viagens ao exterior para parentes de deputados, auxílio para políticos que têm casa própria, o planejamento de aumento salarial dos parlamentares, horas extras pagas a funcionários de férias e o caso do corregedor-geral da Câmara, Edmar Moreira, que omitiu do seu Imposto de Renda a posse de um castelo avaliado em 8,4 milhões de euros, valor incompatível com seus rendimentos.
Mas, para a jornalista da matéria, Maria Trefaut, a maior crise ética foi o regresso de Fernando Collor de Mello a um cargo de destaque no Senado com a parecer do Presidente Lula. Para relembrar, Collor sofreu impeachment por envolvimento em uma rede de corrupção. A jornalista ainda completa:
"O surgimento do ex-Presidente com o apoio do Governo prova que, ao contrário das promessas de campanha, o «toma lá, dá cá» é a verdadeira essência da política no Brasil".
Depois disso tudo, fico envergonhado e desejoso que a impunidade deixe de existir para que matérias como essa não humilhe a nós, brasileiros, dentro ou fora da terra adorada.
2 COMEN TÁRIOS:
Resnga, essa matéria ia dar pano pra manga em alguma aula do Robertão...
Olá, sou portuguesa e tropecei hoje no teu blog, que por acaso estou a adorar e a ler duma pontinha à outra! :D
Em relação a este teu post... neste momento só me parece estar a ler uma notícia sobre o governo de Portugal,é igual ou pior que o governo do Brasil... os políticos são todos iguais... uma porcaria!
Beijo
Postar um comentário